quinta-feira, 24 de julho de 2008

Eu, robô


Hoje pela manhã eu arrumei meu robô
Usei todo conhecimento que tinha,
Usei os melhores circuitos e ferragens
Me empenhei na programação da IA
Apertei todos prafusos
E lustrei todas peças com perfeição

Depois de fazer toda revisão, saí
Levei meu robô pra passear
Levei pra que visse o mundo,
Mas o mundo não foi legal com ele
Críticas e mais criticas vieram
Corri para outro canto, mas não adiantou,
e os desaforos continuaram.
Desafetos!

Disseram que não estava bem montado
Disseram que não era bonito
Disseram que não tinha sentimentos
Disseram que era muito bruto
Disseram que não tinha utilidade
Disseram que não queriam estar com ele
Disseram que não tinha coração
Mas quem não tem coração é o mundo

Triste e decepcionado voltei pra casa
e desmontei o robô que havia feito com carinho
Amanhã eu tento outra vez...
Será?

5 comentários:

Comentador Fiel disse...

já leu uma poesia que falava sobre um elefante?

é parecida com essa.

Daniel Seixas disse...

Já sim. Plagiowned. XD
Sabia que você ia reconhecer.

Unknown disse...

Que poesia do elefante? boiei! hauah
Você que fez essa? =]

Daniel Seixas disse...

Eu escrevi essa mas foi meio que um plagio da outra do elefante.

Nanda disse...

Eu não conheço a poesia do elefante, mas acho que no dia seguinte a gente sempre tenta de novo ;]