terça-feira, 12 de julho de 2011
#CorridaSonora [1-7]
segunda-feira, 27 de junho de 2011
#CorridaSonora
Ps: Resumo em negrito
Olá nerds! Quanto tempo... Não justificarei a minha ausência, isso é para fracos. Até mesmo porque quase ninguém lê esse blog e não faz falta no cotidiano da humanidade. Mas estou voltando com esse tópico para dar início a um projeto que me veio à mente essa manhã.Desde sempre eu fui um gordinho, fortinho, fofinho ou qualquer outro eufemismo que você queira usar pra substituir o adjetivo gordo. Porém quando eu era mais novo eu praticava um ou outro esporte como judô, natação ou vôlei, sendo assim, me mantinha gordo, mas dentro de um limite aceitável (em alguns países).
Uma época, minha vida mudou quando eu mudei de cidade e acabei parando qualquer atividade física que eu tinha. Esse foi o desastre na minha saúde. Engordei horrores, litros e litros de lipídeos foram se alojando em mim sem previsão de partida. O estrago já estava feito e só continuei na mesma direção, mesmo voltando a praticar esportes. Tentava uma ou outra coisa pra emagrecer, mas não ia longe. Até que um dia cheguei ao fundo do poço. Fui participar de um campeonato de judô, na pesagem eu tomei um susto enorme. Olhei pra balança e ela mostrava no display dela a grande marca de 136 kg! Foi a partir desse dia que eu iniciei uma mudança na vida. Desde então eu tive altos e baixos, mas, graças a Deus, nunca voltei àquela marca anterior.
Agora cansei de ser chinfrim, depois de ganhar alguns quilos, resolvi voltar a ter uma alimentação mais cuidadosa. Voltei a andar na linha no dia 2 de maio de 2011 e estava tudo indo bem até que o metabolismo resolveu dar uma freada na parada. Como dizem que exercícios físicos misteriosamente aumentam a atividade do metabolismo, resolvi começar a correr e ai vem a minha idéia.
Para que a corrida não seja tão boring, eu sempre vou ouvindo música ou algum podcast no mp3, mas logo as ideias de CDs para ouvir vão acabar. Vou precisar da ajuda de vocês para que isso não aconteça! Vocês vão me dar sugestões de álbuns para ouvir enquanto faço os exercícios e depois eu vou twittar o CD que escutei e fazer algum comentário sobre ele. Esse projeto vai ser muito interessante, pois conhecerei novas bandas, cantores, estilos e, como um bônus, funcionará como um incentivo para não deixar de correr. Estou fazendo um compromisso com vocês. O que vocês ganham com isso? Basicamente nada, mas vocês poderão conhecer coisas novas, além de rir de mim em saber como sou ruim correndo.
That’s it, folks! Receberei sugestões nos comentários do blog e no twitter também. Mande um mention para @daniels_br ou escreva com a hashtag #CorridaSonora.
See ya!
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Welcome to John People
Acordamos bem cedo e saímos, como sempre, atrasados para o aeroporto. Chegando lá, foi uma correria só até chegar à sala de embarque e embarcar no avião. Finalmente os animos se acalmaram. Por conta da minha altura, solicitamos à aeromoça um assento na primeira fileira, e conseguimos.
Sentei na janela e à minha direita havia dois outros lugares livres. Achei que ficariam assim, até que chegou um casal acompanhado de outra comissária. Ao sentarem ao meu lado observei que o marido estava passando mal. Era um senhor de pequeno porte e cabelos brancos, deveria ter cerca de 60 anos. Ele trazia um copo de água na mão e a respiração muito ofegante. A esposa, ao contrário, estava muito calma e silenciosa, tinha apenas um olhar de preocupação estampado no rosto. Enquanto isso, a aeromoça tentava acalmá-lo, conversando com ele. O moço demonstrava grande desespero, chegou a abraçar o pescoço da comissária e dizer quase gritando: "Não vou dar conta! Não vou dar conta!"
O senhor passava por um momento de agonia e a esposa fazia apenas uma coisa, estava do lado dele. Ela brincava com ele fazendo pequenos círculos com o dedo indicador nas costas da mão esqueda dele e em seguida passou a massagear o peito dele e em volta do pescoço. E assim foi até ele se acalmar.
Foi uma cena tão linda que eu não sabia o que me encantava mais, o casal à minha direita ou o cenário que via pela janela à minha esquerda. O avião parou de lado na cabeceira da pista, o sol estava doido com aquela vontade de aparecer e o céu mostrava infinitas cores, ia de um vermelho alaranjado até uma azul escuro lindo. Achei que a visão não poderia melhorar, mas me enganei, felizmente. Assim que decolamos, o céu foi ficando cada vez mais lindo e o chão, que ficava mais distante, mostrava aquela enorme maquete perfeita. A distância ocultava todos os erros e defeitos feitos pelos homens, mas isso não era o que importava no momento, eu apenas estava encantado com os tapetes mágicos de lã que voavam junto com o avião.
Foi bom, já nos primeiros momentos de viagem, ver a presença de Deus de duas maneiras tão distintas. No amor de um casal que se apoia e momentos difíceis e na belíssima natureza, observada em ângulo privilegiado. Parafraseando o Eu Sou, eu observeri tudo e vi que era rox.